Um ótimo, feliz e iluminado 2011 pra todos!!!
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Na Folha de Sp:
O japonês Shigeru Ban construiu cerca de 50 casas provisórias para famílias de Porto Príncipe que ficaram desabrigadas após o terremoto que devastou o Haiti em janeiro.
O arquiteto, júri do prêmio Pritzker (considerado o "Nobel" de arquitetura) entre 2006 e 2009, usou o material que é sua marca registrada: cilindros de papelão que, após receber um tratamento com poliuretano, viram uma sólida base para a construção de lares provisórios com um custo mínimo.
Veja o video: http://storage.mais.uol.com.br/embed_v2.swf?mediaId=8899801
O japonês Shigeru Ban construiu cerca de 50 casas provisórias para famílias de Porto Príncipe que ficaram desabrigadas após o terremoto que devastou o Haiti em janeiro.
O arquiteto, júri do prêmio Pritzker (considerado o "Nobel" de arquitetura) entre 2006 e 2009, usou o material que é sua marca registrada: cilindros de papelão que, após receber um tratamento com poliuretano, viram uma sólida base para a construção de lares provisórios com um custo mínimo.
Veja o video: http://storage.mais.uol.com.br/embed_v2.swf?mediaId=8899801
Lugares
Chongqing é uma das novas megalópoles que surgem quase do nada, na China. Ela fica às margens do rio Yang-tsé e tem 32 milhões de habitantes. Recentemente foi inaugurado ali, o maior sanitário público do mundo, com mais de 1000 vasos... perturbador, não?
sábado, 18 de dezembro de 2010
Golfinhos
Outra ótima, do Rodolfo Araujo
"De vez em quando ouvimos a história de um náufrago que foi salvo por um golfinho bondoso. Mas será que não existem golfinhos sacanas, que afogam náufragos? Jamais saberemos porque estes náufragos morrem.
Isso ilustra muito bem a Parábola do Golfinho Benevolente.
http://www.naopossoevitar.com.br/2010/03/o-golfinho-benevolente-e-a-vitoria-da-autoajuda.html
Chen Jianjun
Há 10 anos o New York Times elege as melhores idéias do ano. Em 2010, uma delas se propõe a resolver um problema de tempo. É a seguinte:
Existem 15 paradas ao longo dos 300 km da Wuhan-Guangzhou High-Speed Railway, uma ferrovia de alta velocidade inaugurada no ano passado. Se os trens param por 3 minutos em cada estação, isto acrescenta 45 minutos à viagem. Pensando no problema, um inventor chinês, Chen Jianjun, desenvolveu o conceito de um trem que atende todas as estações, sem parar. Pegando os passageiros, é claro...
Tem um video e explicações detalhadas no YouTube:
http://www.youtube.com/watch?v=p9Ig19gYP9o
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Chinelada
Muito apropriada a sugestão do Gustavo, para que todos escrafunchem a internet atrás de coisas interessantes. Apesar daquele seu jeito de quem prefere uma boa gangorra a um notebook, ele deu boas dicas de sites também.
Aqui vai uma outra: o blog do Rodolfo Araújo, NÃO POSSO EVITAR. Um dos seus posts vem em boa hora, quando todos vamos comprar aquele mesmo presente original: é só dizer a idade e o sexo, que os vendedores sabem exatamente o que vai agradar em cheio.
Psicologia dá uma chinelada no Marketing
"Neste final de semana, passeando pelo bucólico Centro de São Paulo, encontrei algo que fez parte da minha adolescência e que, por motivos que veremos adiante, ficou abandonado no limbo até então. Trata-se do saudoso chinelo Kenner.
O Kenner é um chinelo naquele formato antigo, meio prancha, mas que não deixa o seu calcanhar no chão, como as Havaianas.
As tiras são de lona (e não daquele material duro que arranca a sua pele) e nunca, nunca soltam. Não bastasse isso, a borracha onde você pisa mais parece uma espuma e a sensação é semelhante a pisar na areia.
Ora, mas se o Kenner é tão melhor assim do que as Havaianas, porque há tanto furor em torno deste chinelo vagabundo? Ora porque, resumidamente, você é um maria-vai-com-as-outras. Se preferir o termo científico, segundo o psicólogo americano Robert Cialdini você foi vítima do poder do Consenso - uma das seis armas de Influência estudadas por ele."
Veja o texto completo em http://www.naopossoevitar.com.br/
Aqui vai uma outra: o blog do Rodolfo Araújo, NÃO POSSO EVITAR. Um dos seus posts vem em boa hora, quando todos vamos comprar aquele mesmo presente original: é só dizer a idade e o sexo, que os vendedores sabem exatamente o que vai agradar em cheio.
Psicologia dá uma chinelada no Marketing
"Neste final de semana, passeando pelo bucólico Centro de São Paulo, encontrei algo que fez parte da minha adolescência e que, por motivos que veremos adiante, ficou abandonado no limbo até então. Trata-se do saudoso chinelo Kenner.
O Kenner é um chinelo naquele formato antigo, meio prancha, mas que não deixa o seu calcanhar no chão, como as Havaianas.
As tiras são de lona (e não daquele material duro que arranca a sua pele) e nunca, nunca soltam. Não bastasse isso, a borracha onde você pisa mais parece uma espuma e a sensação é semelhante a pisar na areia.
Ora, mas se o Kenner é tão melhor assim do que as Havaianas, porque há tanto furor em torno deste chinelo vagabundo? Ora porque, resumidamente, você é um maria-vai-com-as-outras. Se preferir o termo científico, segundo o psicólogo americano Robert Cialdini você foi vítima do poder do Consenso - uma das seis armas de Influência estudadas por ele."
Veja o texto completo em http://www.naopossoevitar.com.br/
Asbea
Saiu o resultado da edição 2010 do Prêmio Asbea (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura). Ronaldo Rezende, presidente da entidade, destacou a boa produção dos escritórios jovens e o nível internacional dos selecionados entre os mais de 140 trabalhos inscritos. "A arquitetura brasileira vem mostrando que o Brasil está em plena sintonia com o que está acontecendo no resto do mundo", afirma Rezende.
Aqui estão dois dos projetos premiados
Aqui estão dois dos projetos premiados
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Enrolação
"O aniversário de 103 anos de Oscar Niemeyer foi comemorado nesta quarta-feira na cidade espanhola de Avilés, norte do país, com a inauguração do maior projeto do arquiteto brasileiro na Europa."
Cá entre nós, acho que o Oscar está enrolando...
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Enfim, férias!
Mais um período, para aguçar nossa sede por férias, terminou. Sem ter que pensar em como conciliar o problema da área de serviço e ainda terminar o cálculo estrutural, não ter que se preocupar com a fila na copiadora pra plotar um projeto com a entrega no mesmo dia e o melhor na minha opinião não passar madrugadas dialogando com o AutoCAD ou, para os calouros, com o Revit.
Mas para não perder o ritmo do curso o que parece que a cada período ficar mais... radical por que não aproveitar o tempo mais que livre e colher conhecimento web a fora? Afinal, quanto mais conhecimento tivermos melhor para solucionarmos os problemas, como o da área de serviço que não se encaixa no projeto por exemplo.
O site Archdaily, descrito como o site sobre arquitetura mais visitado do mundo, é um ótimo começo. Atualizações diárias trazem informações sobre influentes e prestigiados projetos arquitetônicos espalhados pelo mundo. Numa linguagem simples 
Contemporist é um site direcionado para design de interior e arquitetura em geral. Com destaque para a sessão Furniture que apresenta moveis com design bem arrojado.
Outro site que gosto de acompanhar é o MoCo Loco. Com uma apresentação diferenciada, a revista virtual traz projetos contemporâneos de arquitetos e designers de todo o mundo.
Caso queriam mais, perguntem ao st. Google.com. Tenho certeza de que informações sobre arquiteturas & cia não faltam pela rede.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Outras cidades, outras vivências
O Ara Pacis, é um altar simbolizando a Paz Romana. Hoje ele está abrigado num museu projetado pelo Richard Meyer, em Roma.
Mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ara_Pacis
lançamento
No estadão:
"O livro Arquivo Brasília, ambicioso trabalho de catalogação e restauração de fotografias históricas da cidade feito pelos artistas Lina Kim e Michael Wesely, lançado neste fim de semana pela Cosac Naify (...)Nele, seus autores reúnem imagens raras e esquecidas em arquivos ou coleções privadas, recontando a história de Brasília sob nova perspectiva."
Além das fotos, certamente teremos aquela enxurrada de textos que falam de Brasília à distância, da Brasília que está na cabeça e não do espaço real, vivenciado.
Um desses textos, já pressinto, é o da prof. Ana Luiza de Souza Nobre, que considera os espaços residenciais das super-quadras como correlatos aos espaços residenciais americanos, um enfoque tão superficial quanto equivocado: em Brasília o espaço público é contínuo e quando não é assim, caso de alguns setores ao longo da avenida W3, os conjuntos se parecem mais com as antigas vilas paulistanas e não com o subúrbio americano.
Já para "o crítico e professor da USP Lorenzo Mammì, Brasília é a imagem de um projeto desenvolvimentista que não deu certo". Acho o contrário: o impacto econômico e cultural da cidade no imenso e então inexplorado interior do Brasil é o atestado de que ela deu certo do ponto de vista do desenvolvimento.
Outro, o crítico de arte Helmut Friedel, aproxima o projeto de Lúcio Costa daquele de Albert Speer do Grossdeutsche Reich, o Grande Reich Alemão de Hitler, em Berlim, porque ele também se baseava em linhas axiais. Friedel se esquece de que a tradição das cidades organizadas a partir de eixos ortogonais vem desde os egípcios e torna-se norma com os romanos: o cardus e o decumanus.
O crítico e curador inglês Mark Gisbourne diz que "a árdua labuta dos operários foi desconsiderada pelas autoridades, "não havendo sinais de que foram consultados sobre como imaginavam ou desejavam a nova capital". Vejamos a cena: trabalhadores do Brasil, como vocês querem a sua nova capital? E o cafézinho, com açúcar ou adoçante? Gisbourne deveria exercitar o seu populismo rasteiro lá na Inglaterra: "...e então? quem vai pro trono, a Elizabeth com essa cara fechada ou a Lady Gaga?"
Outro que não entendeu os fundamentos da cidade foi o arquiteto Milton Braga. Braga acha que a cidade "tem muito espaço e pouco público", criticando a desproporção entre as vastas áreas públicas e a população da cidade, além, é claro, de ser Brasília "um lugar nada atraente para quem gosta de andar". Ora Milton, da próxima vez escolha um passeio pela Paulista ou pelo Parque do Ibirapuera, mas nunca pela Marginal do Tietê ou pela av. Ypiranga.
Um enfoque mais perspicaz e profundo tem o arquiteto Guilherme Wisnik: "Brasília foi pensada por Lucio Costa como uma cidade de vida pacata, um pouco bucólica, uma cidade para funcionário público", diz Wisnik, observando que o núcleo familiar é essencial, norteador desse projeto. "Quem não tem esse lastro, fica desesperado nela." Realmente, não é uma cidade para flâneurs solitários, como Paris, mas pensada para concentrações de massa."
Na foto, o primeiro cinema de Brasília. Os que não suportam o convite dos espaços amplos, "do horizonte imenso e aberto, sugerindo mil direções", os que ficam confusos com o movimento incessante das nuvens ou com o céu imaculadamente azul, podem se esconder alí no escuro, entre imagens distantes e controladas.
"O livro Arquivo Brasília, ambicioso trabalho de catalogação e restauração de fotografias históricas da cidade feito pelos artistas Lina Kim e Michael Wesely, lançado neste fim de semana pela Cosac Naify (...)Nele, seus autores reúnem imagens raras e esquecidas em arquivos ou coleções privadas, recontando a história de Brasília sob nova perspectiva."
Além das fotos, certamente teremos aquela enxurrada de textos que falam de Brasília à distância, da Brasília que está na cabeça e não do espaço real, vivenciado.
Um desses textos, já pressinto, é o da prof. Ana Luiza de Souza Nobre, que considera os espaços residenciais das super-quadras como correlatos aos espaços residenciais americanos, um enfoque tão superficial quanto equivocado: em Brasília o espaço público é contínuo e quando não é assim, caso de alguns setores ao longo da avenida W3, os conjuntos se parecem mais com as antigas vilas paulistanas e não com o subúrbio americano.
Já para "o crítico e professor da USP Lorenzo Mammì, Brasília é a imagem de um projeto desenvolvimentista que não deu certo". Acho o contrário: o impacto econômico e cultural da cidade no imenso e então inexplorado interior do Brasil é o atestado de que ela deu certo do ponto de vista do desenvolvimento.
Outro, o crítico de arte Helmut Friedel, aproxima o projeto de Lúcio Costa daquele de Albert Speer do Grossdeutsche Reich, o Grande Reich Alemão de Hitler, em Berlim, porque ele também se baseava em linhas axiais. Friedel se esquece de que a tradição das cidades organizadas a partir de eixos ortogonais vem desde os egípcios e torna-se norma com os romanos: o cardus e o decumanus.
O crítico e curador inglês Mark Gisbourne diz que "a árdua labuta dos operários foi desconsiderada pelas autoridades, "não havendo sinais de que foram consultados sobre como imaginavam ou desejavam a nova capital". Vejamos a cena: trabalhadores do Brasil, como vocês querem a sua nova capital? E o cafézinho, com açúcar ou adoçante? Gisbourne deveria exercitar o seu populismo rasteiro lá na Inglaterra: "...e então? quem vai pro trono, a Elizabeth com essa cara fechada ou a Lady Gaga?"
Outro que não entendeu os fundamentos da cidade foi o arquiteto Milton Braga. Braga acha que a cidade "tem muito espaço e pouco público", criticando a desproporção entre as vastas áreas públicas e a população da cidade, além, é claro, de ser Brasília "um lugar nada atraente para quem gosta de andar". Ora Milton, da próxima vez escolha um passeio pela Paulista ou pelo Parque do Ibirapuera, mas nunca pela Marginal do Tietê ou pela av. Ypiranga.
Um enfoque mais perspicaz e profundo tem o arquiteto Guilherme Wisnik: "Brasília foi pensada por Lucio Costa como uma cidade de vida pacata, um pouco bucólica, uma cidade para funcionário público", diz Wisnik, observando que o núcleo familiar é essencial, norteador desse projeto. "Quem não tem esse lastro, fica desesperado nela." Realmente, não é uma cidade para flâneurs solitários, como Paris, mas pensada para concentrações de massa."
Na foto, o primeiro cinema de Brasília. Os que não suportam o convite dos espaços amplos, "do horizonte imenso e aberto, sugerindo mil direções", os que ficam confusos com o movimento incessante das nuvens ou com o céu imaculadamente azul, podem se esconder alí no escuro, entre imagens distantes e controladas.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Penn Station
Ainda em NYC, existia um outro desses palácios dedicados ao transporte: a Penn Station, projetada por um dos mais importantes escritórios de arquitetura do EUA no sec XIX e XX: McKim, Mead and White.
Era um terminal de trens e os interiores são ainda mais impressionantes do que os da Central Station. A estrutura metálica e a linguagem tradicional clássica, com ênfase no peso dos elementos, convivem sem conflito.
Foi demolida em 1963, sob muitos protestos.
Era um terminal de trens e os interiores são ainda mais impressionantes do que os da Central Station. A estrutura metálica e a linguagem tradicional clássica, com ênfase no peso dos elementos, convivem sem conflito.
Foi demolida em 1963, sob muitos protestos.
Central Station
A foto que está no fundo da página, é da Central Station, em Nova York. Para ela convergem todas as linhas de metrô da cidade e centenas de milhares de pessoas por dia.
O espaço aqui registrado é do hall principal. Com a escala compatível à da cidade ele é magnífico, concebido como os grandes espaços da tradição arquitetônica: centralizado e luminoso.
O impacto do edifício é percebido no seu entorno, mais pelos usos que polariza do que pelo volume, difícil de perceber na densa paisagem.
O espaço aqui registrado é do hall principal. Com a escala compatível à da cidade ele é magnífico, concebido como os grandes espaços da tradição arquitetônica: centralizado e luminoso.
O impacto do edifício é percebido no seu entorno, mais pelos usos que polariza do que pelo volume, difícil de perceber na densa paisagem.
Jeffrey Sachs
Num artigo escrito em 2000 na revista The Economist, o economista Jeffrey Sachs alertava sobre o que ele chamou de Novo Mapa do Mundo. Um trecho do artigo poderia ser aplicado à arquitetura:
" (...)as regiões dotadas de tecnologias avançadas estão em melhor posição para inovar ainda mais. As novas ideias são normalmente produzidas a partir de uma combinação das ideias pré-existentes, de modo que meios ricos em ideias produzem reações em cadeia de inovação. Assim como nas reações nucleares, é necessário -antes- uma massa crítica de ideias e tecnologia."
Frequentemente vejo os estudantes de arquitetura, e mesmo alguns arquitetos, querendo inventar a roda. Parece que eles não sabem que nem a roda foi inventada do nada.
" (...)as regiões dotadas de tecnologias avançadas estão em melhor posição para inovar ainda mais. As novas ideias são normalmente produzidas a partir de uma combinação das ideias pré-existentes, de modo que meios ricos em ideias produzem reações em cadeia de inovação. Assim como nas reações nucleares, é necessário -antes- uma massa crítica de ideias e tecnologia."
Frequentemente vejo os estudantes de arquitetura, e mesmo alguns arquitetos, querendo inventar a roda. Parece que eles não sabem que nem a roda foi inventada do nada.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
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